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Tendências para a energia solar no Brasil

A alta demanda de energia solar tem impulsionado o desenvolvimento de novas tecnologias e abordagens para solucionar a necessidade dos clientes. Com a lei 14300 – Marco regulatório da MMGD – criaram-se regras, oportunidades de negócio e novas possibilidades para o setor.

Vamos apresentar, em uma série de publicações de fácil entendimento ao público geral, quais são as principais tendências para os próximos anos aqui no Brasil.

Tendências para a energia solar: Alta potência e eficiência nas placas solares

As placas solares estão cada vez mais potentes e eficientes. Hoje o mercado dispõe de placas com potência, eficiência e tensões elevadas e isso se traduz em maior potência instalada por m². Ou seja, em residências onde existe uma restrição ao número e peso das placas instaladas, placas com essas características acabam sendo obrigatórias para um bom desempenho da instalação.

No mercado já é possível encontrar placas solares acima de 600Wp, com eficiência passando os 21% e trabalhando com tensões de até 1500Vcc. Esses equipamentos além de serem mais tecnológicos implicam em uma vida útil maior para a instalação, se comparado com modelos com potências abaixo de 470Wp por exemplo.

Modelos de baixa potência além de serem equipamentos mais antigos, tendem a sair de linha rapidamente. Isso implica que se o cliente optou por placas mais antigas e quiser fazer uma ampliação em sua usina, ele pode encontrar dificuldades para encontrar essas placas no mercado.

Portanto opte sempre por placas solares de alta potência e eficiência para garantir um tempo de vida útil maior para a sua energia solar. Tendências para a energia solar: Micro Inversores Continuando com nosso artigo sobre as tendências para a energia solar no Brasil, outra tendência muito forte é o uso de equipamentos eletrônicos de potência à nível modular, ou seja, uso de inversores para uma ou poucas placas.

Um exemplo é o uso de micro-inversores, que é um inversor de menor porte e que consegue controlar, gerenciar e monitorar de 1 à 4 placas solares. Esse equipamento tem como vantagem um controle mais refinado das placas instaladas nele e com isso conseguimos identificar placas com menor geração, placas que possam estar sombreadas ou danificadas (em caso de danos ao telhado durante um temporal, por exemplo).

Além desses benefícios explicados, em caso de incêndio ou necessidade de manutenção no telhado, com micro-inversores as placas se autodesligam e com isso aumentam a segurança durante o serviço.

Seu custo ainda é maior do que o de inversores convencionais, no entanto com a demanda crescente essa relação pode se inverter e termos a redução no custo desses esses equipamentos. Tendências para a energia solar: Inversores híbridos Continuando com nosso artigo sobre as tendências para a energia solar no Brasil, com a alteração criada pela lei 14300 que incide o custo do Fio B para as usinas de energia solar instaladas após 06/01/2023, o uso de inversores híbridos pode ser importante para reduzir os custos pagos à concessionária.

O inversor híbrido é um inversor conectado à rede elétrica que pode carregar baterias. Essa energia carregada nas baterias pode ser usada durante horários sem sol. Essa energia não injetada na rede elétrica está livre de impostos e taxas e com isso a conta de energia do cliente fica ainda mais baixa.

Com o avanço da porcentagem de pagamento do Fio B imposta pela lei 14300 esse tipo de equipamento pode se tornar líder de vendas nos próximos anos substituindo o inversor string convencional e até os micro-inversores. Tendências para a energia solar: Digitalização e aplicação de inteligência artificial Continuando com nosso artigo sobre as tendências para a energia solar no Brasil, com a digitalização e ampliação da cobertura das redes 4 e 5G e fibra óptica, o uso de equipamentos inteligentes será uma tendência muito forte para os próximos anos. Esses equipamentos serão dotados de técnicas avançadas de comunicação onde dados da usina são enviados e tratados, gerando relatórios de manutenção, uso e operação.

Esse tipo de controle pode melhorar a produção, reduzir tempo de parada e possibilitar a tomada de decisões melhores, baseadas nas necessidades da usina.

Paralelamente à isso, o uso de inteligência artificial para interpretar essas informações já é realidade e sua aplicação tende à estar em 100% dos sistemas instalados nos próximos anos, inclusive para pequenas usinas (residenciais inclusive).

O uso de algoritmos avançados para a tomada de decisões assim como a troca de informações entre sistemas pode beneficiar desde o consumidor até as empresas, melhorando a forma como utilizamos a energia do sol.

Outras tendências estão se desenhando no mercado nacional, como grandes usinas geradoras, consórcios e outras formas para a distribuição dos créditos, mas esse tema será tratado no futuro.



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